Desde quando a gente nasce, muitas pessoas passam por nossa vida.
A gente se relaciona, se envolve, cativa e deixa-se cativar. E aprendemos a dizer adeus; alguns esquecemos, outros não tiramos do coração.
Mas quando a gente cresce e passa a entender melhor a vida, a gente já se despediu várias vezes. Algumas despedidas foram doídas, deixaram feridas. E aí a gente começa a se proteger, cria aquela barreira fria que não é para se envolver demais, esperar demais, se apegar demais. E, sem perceber, deixamos que a razão tome conta de nossas relações, e não o coração.
Só que a gente se esquece de que ninguém é perfeito.
Aquele amigo que a gente mais ama, mais confia, vai nos decepcionar um dia. Não porque ele quer nos magoar, não porque ele não gosta da gente. Mas porque nós somos diferentes, criamos expectativas em cima das pessoas que gostamos e admiramos, esperamos que elas façam o que a gente gostaria que elas fizessem, e nem sempre ela sabem o que é.
A gente idealiza pessoas. Queremos pessoas perfeitas ao nosso lado e julgamos conhecê-las inteiramente, quando nem a gente mesmo se conhece.
E não adianta, algum dia, seu amigo vai fazer algo que você não goste, seu namorado vai dizer algo que te machuque e sua família vai fazer algo que você não esperava. Mas as pessoas são assim, se fosse fácil se relacionar e lidar com as diferenças e surpresas da vida, a gente não estaria nesse mundo para aprender.
E Shakespeare já dizia que “não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso “.
As pessoas que te cercam são aquelas que te cativaram em algum momento, e é por isso que elas se tornam únicas e especiais. E o grande desafio é amar alguém conhecendo todos os seus defeitos e perdoando suas falhas.
Relacionar-se não é fácil e dizer adeus é ainda mais difícil. Pense em quantas pessoas estão ao seu lado hoje que você gostaria de ter pela vida inteira. Você irá se afastar se alguma delas te magoar?
“A gente corre risco de chorar um pouco quando se deixou cativar…”, mas vale a pena quando a gente guarda no coração, aprende a superar as desavenças e entende que ninguém é perfeito…
E passa a criar alguém perfeito só na ficção. E seu personagem passa a ser a melhor parte de você, o que você gostaria que os outros fossem, o que te torna mais feliz e faz entender que o seu palhaço é um exemplo que você deve seguir, mas que na vida real, você tem que estar preparado para descobrir que até a mais bela alma erra, machuca e é machucada. E guardar mágoas só serve para deixar as pessoas infelizes e sozinhas.
Esse é o Cacareco.
E quando você pensa em “cacarecos” pensa naquele monte de coisa velha jogada no porão da sua casa.
Pois é exatamente ao contrário.
Cacarecos pode ser aquele ajuntado de coisas que muitas vezes são esquecidas e postas em segundo plano. Como o amor, o perdão, o sorriso, a alegria, a positividade e a renovação.
Ao invés daquele monte de coisa velha, porque não juntar toda simplicidade e sentimentos bons e compartilhar com as pessoas? Realizar trocas e aprendizados.
O Cacareco canta, brinca, sorri, diverte e adora criança. Ele tem paciência, ouve mais do que fala. Aprende e está disposto a compreender as pessoas e perdoá-las por seus erros.
Pra ele, não existe ninguém perfeito, mas seu mundo acaba tendo a perfeiçao que ele deposita em cada coisa, em cada pessoa.
O Cacareco acredita que o amor de Deus é o que move a esperança de um mundo melhor, e ele passa essa fé e tranquilidade em cada olhar. Mas só aqueles que tem dentro de si os “cacarecos dos bons sentimentos” conseguem enxergar.
O Cacareco não julga, ele é simples e acredita que com amor tudo se resolve.
Se houver amor, a mais dificil dor vai ser esquecida, o pior erro vai ser perdoado e no fim, as pessoas acabarão unidas, felizes, buscando entender umas às outras, respeitando-se e aprendendo com cada detalhe daquele que nos cativou.
O sonho do Cacareco é um mundo cheio de música, paz e felicidade. E ele diz que sem o perdão seu sonho não vai ser realizado.
Que tal ajudar o Cacareco a realizar o sonho dele?
Você já perdoou hoje?